Site Overlay

Atualizado: Capítulo “Tarraxas com travas”! – Saga da Michaelzinha Vermelha

Esse é um post contando a história da Michaelzinha Vermelha, do momento da sua aquisição até os dias de hoje.

História

Um dia, como de costume, saí para comprar mais uma guitarra para o estoque da minha loja, a Music Vaz. Era uma guitarra Stratocaster Michael que estava no bairro Santa Terezinha, daqui de Belo Horizonte. Naquele momento eu não sabia que esta seria uma guitarra especial para mim e que me adotaria.

Lembro que paguei R$180 reais nela. Ela funciona legal, tendo apenas uma marquinha na pintura na parte traseira. Naquela época, que era 2017, eu inventei de pintar essa guitarra de outra cor, pra consertar essa marquinha. Nem preciso dizer que deu tudo errado (risos).

No final das contas, meu pai me deu uma moral e pegou a guitarra para levar para ser pintada na oficina. Com isso ela ganhou essa cor vermelha.

Mas ainda era uma guitarra da loja e eu precisava fazer dinheiro nela. O problema é que começou a acontecer vários problemas. A parte elétrica dela acabou dando problema, acabei usando a ponte dela pra repor a de outra guitarra e por aí vai. Quando eu consegui arrumar todos os problemas, os captadores pararam de funcionar.

Nisso ela ficou encostada na loja durante um ano. Praticamente não compensava arrumar ela para revender porque seria prejuízo para a loja. Confesso que acabei desistindo dela nesse período e ela ficou encostada na loja servindo de enfeite.

Um dia lembrei que eu ainda tinha o captador do braço e o da ponte da minha Yamaha, que eu guardei depois de colocar os DiMarzios nela. Então pensei em colocá-los na Michael e ficar com ela pra mim.

Minha mãe, que trabalha com prótese odontológica, me ajudou a fazer um corte no escudo dela para encaixar o captador humbucker da ponte. No lugar era um single. Ele é torto porque aproveitei os furos do captador antigo.

Só que isso gerou um outro problema, o captador esbarrava na madeira da guitarra. Meu pai fez um corte no corpo da guitarra usando uma furadeira para o captador poder encaixar e o escudo ficar no lugar certo.

Já que seria para ter mais uma guitarra, eu queria uma guitarra com uma proposta diferente. Então coloquei um tone para ser o volume do captador do braço e o outro tone para ser o captador da ponte. O captador do meio e o controle de volume praticamente estão nela de enfeite.

Guitarra Michaelzinha Vermelha

Tocando com ela no Francisco Nunes

Apesar de uma guitarra barata e feita com peças que estavam sobrando no meu estoque, a usei na gravação do DVD do Chico Moura no Teatro Francisco Nunes.

Assinando

Agora, como essa guitarra é unica e eu não vou vendê-la ou passá-la pra frente por causa do seu valor emocional, escrevi meu nome no headstock dela.

Ver essa foto no Instagram

Essa Michael é uma guitarra que acabou me adotando. Foi uma compra de estoque da loja ( @musicvaz ) que deu tanto problema e prejuízo que acabou ficando guardada. Um dia olhando pra ela na loja, decidi que iria consertá-la e ficar com ela. Arrumei e a fiz do meu jeito. Por exemplo, ela possui o captador da ponte e do braço funcionando apenas, então um tone é o volume de um captador e o outro é de outro. Além disso, coloquei os captadores da minha Yamaha, que nela fora colocados os DiMarzio. Isso a deixa mais especial pq traz a sonoridade dela de antigamente. Decidindo ficar com ela pra sempre, assinei o meu nome. 🤘🎸 #guitar #guitarra #guitarrist #guitarrista #musica #music #song

Uma publicação compartilhada por Víctor Vaz (@victorvazmusic) em

Ela virou fretless!

Essa guitarra ainda estava com os trastes originais em péssimo estado. Então me restavam duas alternativas: ou colocar trastes jumbo ou passá-la para fretless.

Como eu já tenho outras guitarras, fiquei muito tentado em fazer uma fretless. Seria uma guitarra totalmente diferente e justificaria mais ainda estar com ela, a tornando mais especial.

Fiquei a tarde inteira fazendo o serviço. Confira como ficou no vídeo abaixo:

De braço novo e captadores Music Man!

Vou ser sincero: Me arrependi de ter transformado o braço dela em fretless. Não consegui me adaptar. Acho que empolguei com o vídeo do Guthrie Govan tocando com uma assim (vídeo abaixo).

Desde que passei ela para fretless, em 2020, ela ficou parada, guardada em meu guarda-roupas para eu decidir o que faria. Estava planejando colocar os trastes novamente nela e até cheguei a fazer um orçamento com um luthier aqui do meu bairro. Então um amigo me ofereceu um braço novo para ela. E um braço de escala em maple, muito lindo. É claro que comprei. E ficou lindo.

Esse mesmo amigo que me vendeu o braço para ela me vendeu um kit de captadores retirados de uma Music Man Sub Silo 3, que são sensacionais. E o timbre deles me agradaram muito. Acredito que agora sim, ela está na sua melhor fase. Até agora.

Tenho o desejo de trocar as tarraxas para tarraxas do modelo vintage e talvez trocar a ponte para uma melhor. Quem sabe teremos novos capítulos dela?

Aqui ainda está com os captadores antigos, que eram da minha Yamaha EG-112, e ainda com o braço sem instalar.
Aqui ela já está com o braço e com os captadores Music Man instalados.
Também troquei toda os fios da parte elétrica, para ficar 100%.
Também comprei uma furadeira para fazer esses trabalhos mais específicos. Gostei muito dessa Hammer, super recomendo.

Tarraxas com travas

Como as tarraxas da Michaelzinha ainda eram originais, elas não estavam segurando bem a afinação, ao ponto de ter que ficar conferindo a afinação a cada quatro músicas, por exemplo.

Então decidi investir em umas tarraxas com trava, o que melhorou MUITO esse detalhe. Também gravei um vídeo dela, onde você pode conferir o seu estado atual:

Acompanhe o nosso blog

Se inscreva na nossa newsletter para não perder uma atualização!

Junte-se a 335 outros assinantes

Deixe uma resposta

Copyright © 2024 Víctor Vaz. All Rights Reserved. | Catch Vogue by Catch Themes